sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Caderno de bolso

 Um caderno de bolso é o melhor impulsionador de produtividade



Você pode encontrar aplicativos e ferramentas para todos os imagináveis sistemas de produtividade por aí, mas é difícil superar o simples caderno de bolso em termos de pura potência de aumento de produtividade.

Ao longo de anos entre a minha carreira (testando apps, life hacks e sistemas de produtividade) e minha vida pessoal (sendo obcecado com apps, life hacks e sistemas de produtividades) eu tentei um monte de ferramentas e técnicas diferentes. No entanto, o único grande impulsionador da produtividade e a ferramenta útil que tenho usado, no entanto, é o simples caderno de bolso. Aqui está o porquê.

Você pode capturar tudo
A maioria das pessoas fica estagnada na parte de fazer a tarefa e ser produtivo, mas para muitas pessoas (inclusive eu) o maior problema MESMO é lembrar da tarefa.

Um caderno de bolso permite capturar qualquer coisa relevante para seus objetivos e projetos pessoais ou de trabalho no momento em que você pensa nele, impedindo que você o esqueça até algum momento, mais tarde, depois ou nunca.

Acabou de lembrar que ficou sem leite? Anote. Acabou de ouvir num podcast sobre um livro que você gostaria de ler? Anote. Seu chefe acabou de mencionar algo importante sobre um projeto? Anote. Notou que a tábua de cortar da vovó está bastante áspera e uma nova seria um bom presente de Natal? Anote.

Qualquer coisa que você queira lembrar para mais tarde, por qualquer motivo, pode entrar no caderno. Algumas pessoas simplesmente escrevem coisas diretamente na página e depois processam o caderno no final do dia ou da semana, outras pessoas trabalham diretamente do caderno com páginas ou seções para listas de tarefas, projetos, idéias de presentes e assim por diante.

Mesmo que faça isso, você vai capturar tudo o que é importante antes que ele se desvie para o vale do esquecimento. Desenvolver um hábito de escrever num caderno significa nunca mais esquecer de nada. Nunca esquecer de nada significa nunca se deparar falhando em começar uma tarefa importante porque você não teve tempo suficiente para lembrar e começar a tarefa.

É livre de distrações
Aplicativos de celular são incríveis e, entre recursos como verificação de documentos, lembretes baseados na localização e etc, é tentador usar um aplicativo para tudo.

A beleza de escrever coisas em um simples caderno de bolso é quanto livre de distração é um caderno. Você não pode abrir um caderno e “acidentalmente” acabar rolando pelo seu feed do Instagram. Nem pode abri-lo e ver que tem 17 e-mails não lidos. O caderno existe para você escrever as coisas, e só.

Como bônus, você parece notar mais as pessoas ao seu redor. Quando você pega seu telefone (mesmo que esteja apenas anotando uma coisa importante), parece que você está checando a conversa (e pode mesmo acabar se distraindo com as notificações). Um caderno é uma história diferente. Se puxar seu telefone é o equivalente conversacional de abstração, puxar um caderno é o equivalente conversacional de absorção - parece que, seja qual for o assunto, é importante que você o escreva.

Funciona em qualquer lugar
Não há bateria, sincronização, requisitos de conectividade ou qualquer coisa particularmente complicada em um caderno. A não ser que o caderno acabe no fundo de um rio (espero que sem você para rebocar) ou em chamas, ele simplesmente funciona.

Não só isso, mas não há risco de erros de software ou falta de bits e peças. Embora os bons aplicativos sejam bastante confiáveis hoje em dia (e os melhores tenham até sincronização na nuvem), não tem como "travar" na hora do “bem, lá vai minha lista” quando você está trabalhando com papel.

Está sempre com você
Talvez, como você está lendo, esteja pensado “mas vem cá, que tal um caderno grande?”. Se você carrega uma bolsa com você o tempo todo e quiser o espaço - Claro. Use um velho e grande caderno com páginas espaçosas.

Mas a beleza do caderno de bolso é o tamanho. Você pode enfiar no bolso ou na bolsa. Você não precisa de uma bolsa (com espaço de sobra). Acrescente uma mini caneta ou até mesmo uma caneta de chaveiro junto com o caderno e você estará pronto para capturar seus pensamentos em qualquer lugar - sem precisar de uma mochila.


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Gostou?
No catálogo tem algumas opções de cadernos de bolso. 😉

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Como estudar?

Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.

Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.

Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.

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Como ler bem

"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).

Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.

Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.

Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.

Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases: 

  • Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central. 
  • Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens. 
  • Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura. 
  • Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas. 

Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.

Como tomar notas

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A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:

a) suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;

b) suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.

Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.

É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.

Como educar a memória

Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.

Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:

a) ler mentalmente e compreender o assunto;

b) reler em voz alta;

c) concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;

d) notar semelhanças, diferenças, relações;

e) repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);

f) fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;

g) nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.

Como estudar em grupo

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Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.

Dois princípios a serem pensados:

a) o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;

b) as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.

Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.

Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo: 
  • Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião; 
  • Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento; 
  • Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois. 
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.

Como fazer uma redação

Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.

Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.

Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.

Fonte: Tilibra

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